A Mulher no Cinema Brasileiro: Rotas e Desvios
A partir de um percurso que se estende do cinema brasileiro imediatamente pós-retomada, traçamos algumas rotas que nos permitem acompanhar a consolidação de um cinema de mulheres no Brasil, e que serão apresentadas por Ramayana Lira na oficina “A Mulher no Cinema Brasileiro: Rotas e Desvios”, entre 29/03 e 02/04, em encontros on-line. Inscrições encerradas.
Essas rotas, é preciso que se diga, apresentam também desvios e vamos acompanhar essas linhas que fogem aos padrões desenhados, observando a entrada de grupos minoritários na produção cinematográfica e audiovisual brasileira (mulheres negras, indígenas, lésbicas, periféricas) e a consequente transformação nas paisagens do nosso cinema (dentro e fora da tela). Tal percurso, claro, deve levar em consideração as diferentes estratégias de produção, circulação e consumo dos filmes, incluindo diferentes formatos, entre eles o curta-metragem e o cinema ativista.
Instrutora da oficina “A Mulher no Cinema Brasileiro: Rotas e Desvios”: Ramayana Lira de Sousa
Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e do curso de graduação em Cinema e Realização Audiovisual da UNISUL. Realizou estágio pós-doutoral (bolsa CAPES) na University of Leeds, Inglaterra. Foi bolsista do Programa Fulbright Scholar-in-Residence, nos Estados Unidos. Publicou artigos e capítulos de livro nos Estados Unidos, Europa e América do Sul. Co-organizou três livros sobre cinema. É vice-presidente da SOCINE no biênio 2017-2019, re-eleita para biênio 2019-2021. Pesquisadora Permanente do Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC). Presidente do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis (2019-2020). Realizou a curadoria e foi júri em vários festivais e mostras de cinema e artes. Tem experiência na área de Artes, Letras e Comunicação, com ênfase em Cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria (feminista) do cinema, estética e política, cinema brasileiro, gênero, sexualidade e estudos queer.